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Perimenopausa: o que é, quais os sintomas e como cuidar da saúde nessa fase.
Perimenopausa: o que é, quais os sintomas e como cuidar da saúde nessa fase.
Você já ouviu falar em perimenopausa? Esse termo ainda é pouco conhecido, mas descreve uma fase muito importante (e comum!) na vida da mulher: o período de transição que antecede a menopausa.
Durante essa fase, o corpo começa a passar por mudanças hormonais que afetam não só o ciclo menstrual, mas também o humor, o sono, a energia e até a forma como nos sentimos com relação ao nosso corpo.
O que é a perimenopausa?
A perimenopausa é o intervalo de tempo em que o organismo começa a reduzir gradativamente a produção de estrogênio e progesterona — dois hormônios fundamentais para o equilíbrio do corpo feminino.
Essa fase costuma começar entre os 40 e 45 anos, mas pode se iniciar um pouco antes ou depois, variando de mulher para mulher. A perimenopausa pode durar alguns anos e só termina com a chegada da menopausa, que é marcada pela ausência total da menstruação por 12 meses consecutivos.
Quais são os sintomas mais comuns?
Como os hormônios estão oscilando bastante, a perimenopausa pode trazer uma série de sintomas — que nem sempre são reconhecidos de imediato:
Ondas de calor (fogachos)
Suores noturnos
Insônia ou dificuldade para dormir
Cansaço excessivo
Irritabilidade e alterações de humor
Perda de libido
Ciclo menstrual irregular
Secura vaginal
Dificuldade de concentração
Esses sinais podem surgir de forma leve ou mais intensa, e é importante não ignorá-los. Eles não são “frescura” nem “coisa da idade”: são mudanças reais no corpo que merecem atenção e cuidado.
O que causa esses sintomas?
A principal causa é a queda nos níveis hormonais, principalmente do estrogênio. Esse desequilíbrio afeta não só o sistema reprodutor, mas também o sono, o metabolismo, o cérebro e até a saúde emocional.
Embora seja uma fase natural da vida, é possível atravessar a perimenopausa com mais leveza e bem-estar com algumas estratégias:
Acompanhamento médico especializado, para avaliar se há necessidade de reposição hormonal ou outras abordagens individualizadas
Alimentação equilibrada, rica em alimentos anti-inflamatórios, cálcio e vitamina D
Atividade física regular, que ajuda na regulação hormonal, melhora o humor e a qualidade do sono
Técnicas de relaxamento, como yoga, meditação e respiração consciente
Sono de qualidade, priorizando uma boa higiene do sono e rotinas relaxantes
Autocuidado emocional, com escuta ativa, redes de apoio e, se necessário, acompanhamento psicológico.
Quando procurar ajuda?
Sempre que os sintomas estiverem afetando sua qualidade de vida, seu bem-estar ou sua rotina. É essencial conversar com um ginecologista de confiança, que vai orientar sobre os melhores caminhos para esse momento.
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